Última atualização: 09/11/2023 às 17:50:00
A Justiça Federal na Paraíba, por meio dos seus Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos e Cidadania (Cejuscs), promoveu, nesta quinta-feira (09), nova edição do projeto "Conciliador Mirim". A iniciativa, que integra as atividades da Semana Nacional de Conciliação, envolveu cerca de 38 estudantes do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cônego Matias Freire, em João Pessoa, visando a instruí-los sobre conciliação e cidadania.
Na ocasião, além das juízas federais Adriana Nóbrega, coordenadora do Cejusc João Pessoa, e Emanuela Brito, coordenadora do Cejusc Campina Grande, também participaram da ação: as conciliadoras Silvana Vasconcelos e Giovanna Oliveira; o supervisor do Cejusc/JFPB, o servidor Marconi Araújo; as estagiárias Ana Clara Dantas (Direito) e Oliviene Marcelino (Jornalismo); e os estagiários do Núcleo de Tecnologia da Informação e da Inovação - Hermano José da Silveira Neto, Marcos Luciano de Sena e Lucas Farias de Medeiros.
A pauta central da visita foi a importância da comunicação não-violenta e da preservação da paz, tanto no ambiente escolar quanto no convívio com a família. A visita foi iniciada com a declamação de cordéis escritos por Marconi Araújo, seguida de uma breve explicação sobre o significado da palavra “conciliação” pela conciliadora Silvana Vasconcelos.
Os estudantes tiveram acesso a sessões no metaverso (realidade aumentada) em que, de forma virtual, puderam brincar e explorar as possibilidades da nova tecnologia. As crianças também foram presenteadas com cordéis, mochilas e doces, além de participarem de atividades lúdicas e dinâmicas educativas durante toda a manhã, com direito a guloseimas como brinde e um lanche reforçado.
Para Luciane Alves Vieira, diretora da Escola Municipal, a visita foi extremamente importante para tratar questões como o bullying, recorrente nas escolas, e reforçar a cultura de paz. "Nessa idade, quando as crianças começam a passar pela pré-adolescência, geralmente começam a entrar em situações de conflito. É nesse período que a violência nas escolas aumenta, então é muito importante e interessante ter esse tipo de conversa com elas, principalmente nessa fase do quinto ano, saindo do primeiro ensino fundamental.”