Última atualização: 27/09/2024 às 14:56:00
A palestra "Boas Práticas de Atendimento para Pessoas com Deficiência Intelectual e no Transtorno do Espectro Autista" marcou, na Justiça Federal na Paraíba (JFPB), o encerramento da III Semana de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Federal da 5ª Região (JF5). O evento aconteceu nesta sexta-feira (27/09), no auditório da Sede, com transmissão pelo Youtube - integrando uma série de atividades realizadas pela JF5 nos últimos cinco dias.
Na JFPB, a exposição foi conduzida pela psicóloga Alice Santos, assessora técnica da área do Transtorno do Espectro Autista (TEA) da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), com acessibilidade em Libras, realizada pelos intérpretes Lindomar Ferreira e Evaristo Júnior, além de legendagem em português. Na ocasião, Alice abordou práticas inclusivas e humanizadas de atendimento, com foco no acolhimento adequado a pessoas com deficiência intelectual e no Transtorno do Espectro Autista.
"É importante que os servidores estejam atentos e capacitados para ter um olhar sensível, mas, sobretudo, para ofertar um acolhimento digno para essas pessoas, de acordo com as especificidades que elas podem apresentar", afirmou, ao citar, também, a necessidade de quebrar estereótipos sobre o autismo e a deficiência intelectual, promovendo o conhecimento e a implementação de boas práticas.
O diretor do Foro e presidente da Comissão de Acessibilidade e Inclusão da JFPB, juiz federal Manuel Maia, ressaltou a relevância do evento. "Gostaria de parabenizar a todos que participaram desse momento de aprendizado, especialmente aqueles que enfrentam desafios com distinção e coragem. Esta iniciativa, promovida pela Comissão, tem grande importância para que a Justiça consiga sempre aprimorar sua prestação de serviços."
A servidora Clarissa Gomes, integrante da Comissão e uma das organizadoras do encontro, avaliou positivamente o encerramento da Semana. “É uma grande alegria para nós, da JFPB, realizar este evento nesta manhã de sexta-feira. Sabemos que, às vezes, é difícil reunir as pessoas, mas, quando isso acontece e todos abraçam a temática, é sinal de que o coração está aberto para aprender e se tornar uma pessoa melhor”.